PROJETOS demandam um querer fundamental e, também, direção, por quê? Porque tanto em ciência quanto em consciência necessitamos de VALIDAÇÃO. E essa validação não se dá exclusivamente por medo ou insegurança, como muitas das estruturas conceituais de programas de ensino nos fazem crer, já que disso dependem.
VALIDADE tem SENTIDO não apenas pragmático, mas substancialmente AFETIVO. Carências afetivas são exercícios morais a serem superados não apenas por meio de projetos intelectuais, mas substancialmente através de aprimoramento multicultural, pois disso depende nossa inserção no mundo.
PROJETOS DE SUCESSO nos permitem sermos protagônicos em nossas vidas e circunstâncias, já que a materialidade da caminhada tem fundamento em nosso despertar e percepção críticos, e no reconhecimento da importância quanto ao aprimoramento do saber estratégico e da projeção da sagacidade decisória. Penso, nesse sentido, que POTENCIAL encontra PODER para mudança e transformação interna e exterior em um mundo que não temos escolha se devemos engajar ou não.
Diante da pretensa escolha proponho, então, um FLUXO DE FACILITAÇÃO. Interlocutores tradicionais, sejam acadêmicos ou profissionais, ora apontam apenas problemas estruturais e intelectuais, ora argumentam sobre metas e procedimentos como instrumentos de desenvolvimento pessoal ou programático. Penso aqui tanto em termos de aprimoramento na carreira, quanto empreendedorismo, processo seletivo e pós-graduação, além é claro do já mencionado desenvolvimento pessoal.
Entre todas as opções ou caixas conceituais, o que se passa são projeções, às vezes bem fundadas, outras desinformadas e, ainda, muitas vezes, deliberadamente, mal-intencionadas de submissão coletiva e servil. O problema é que isso causa, minimamente falando, insatisfação e, largamente, infelicidade; culminando com subaproveitamento dos esforços coletivos na superação de dilemas estruturais em sociedades desiguais, cuja principal problemática remete a intromissão e impedimento quanto a ascensão coletiva e ao DESENVOLVIMENTO HUMANO e UNIVERSAL. Se somos, somos todos. O contrário, é lamentavelmente anti-humano.
Logo, é preciso inspiração. O cenário atual nos apresenta violência afetiva, cultural, econômica, intelectual e social como ferramentas de convivência ou mesmo sobrevivência. Digo isso porque aparentemente todos estamos sujeitos a dissimulação e manipulação; a julgar pela naturalização da violência sem qualquer propósito. Antes que questionem, afirmo que sim, às vezes há propósito no despropósito da violência, como explicito em meu livro sobre A ATUAÇÃO MILITAR BRASILEIRA NA MINUSTAH.
Mas o potencial de inspirar está cada vez mais ofuscado. Quando penso em estratégia, observo que somos propositores do nosso próprio desenvolvimento e que a tarefa de inspiração deve ser estimulada a partir da nossa essência íntima e reverberada no seio pragmático e prático do núcleo familiar. Porém, vocês podem indagar: e os sistemas oficiais de ensino-aprendizagem?
Devem ser reformulados, acredito eu. Por enquanto, espero contribuir com o que chamo de FLUXO DE FACILITAÇÃO. Conforme disse em COMO ELABORAR PROJETOS DE SUCESSO, um abraço no mundo é um abraço em nossa alma. Nossa essência afetiva nos alimenta de imaginação, peça fundamental em nosso querer para mudança individual, coletiva e estrutural. Ou seja, o desenvolvimento humano é natural e tão inevitável quanto os elementos da sua habitação: flora, fauna e território (como desenvolvo no artigo ROTEIRO).
Quando pensamos em projetos, naturalmente imaginamos formas, meios, objetivos e materialidade ou resultados. Mesmo aqueles que não tiveram acesso a instrução de adequação social, sabem a essencialidade e a forma como se dão as atividades e interações em sua vizinhança, por vezes ofuscada e submissa. Mas um FLUXO DE FACILITAÇÃO, deve necessariamente mobilizar sentimentos porque em essência sentimentos curam e, como tal, liberam nossos afetos para o desenvolvimento de interações saudáveis consigo e com o mundo.
É nesse ponto que encontramos a importância da VALIDAÇÃO. Vejam, enfatizo que validação transcende necessidade. Validar, não é apenas experimentar, exercitar, impor, construir. Validar é curar! Muitos dos medos e inseguranças atuais passam por gargalos de validação. Esses problemas são, de fato, propositais, pois estimulam insegurança que, por consequência, conduz a consumo, estresse e excessos.
Quando penso em VALIDAÇÃO, imagino TESES DE VIDA. Nossas teses incorporam os produtos das nossas edificações como proponho em AO PASSO DAS RAZÕES, além da essência do nosso desenvolvimento pessoal para nos enxergamos como protagonistas, por quê? Porque assim poderemos manter-nos ativos e sencientes das possibilidades do nosso trabalho, da independência dos nossos corações e da força das nossas razões.
Com carinho, Ju (^_~) – 23.07.2024 às 17hs39m